Monday, 30 June 2014

Por favor, não me pergunte!

Tem uma capacidade que, não sei se feliz ou infelizmente, eu não tenho. Um exemplo para ilustrar melhor: uma amiga decide voltar a morar no Brasil. Na data de sua chegada, conta apenas para mim e pede para que eu não passe a noticia adiante pra ninguém. Obedeço, mesmo sem entender bem a razão. Dois dias depois, a amiga já cansada de estar no Rio, uma amiga dela me chama no MSN e pergunta quando a tal voltará ao país. Eu:

(A) Digo que não tenho a menor idéia e minto que não falo com a pessoa há algum tempo
(B) Digo: ela está aqui desde anteontem!
(C) Digo que ela não pretende nunca mais voltar ao Brasil
(D) Simulo uma pane no computador e bloqueio a curiosa pra sempre

Qual dessas opções pareceria a mais acertada? Na minha opinião, pensando com calma, a última. Mas, no desespero de dar uma resposta, optei pela verdade (solicitando discrição na conduta a respeito da novidade).

A grande verdade é que não sei mentir. Nunca soube, o que – às vezes – é terrível. As únicas exceções, é claro, ficam por conta das situações em que a sinceridade pode parecer falta de educação. Mas nem nesses casos minto bem, acabo optando pela omissão, uma alternativa incrível e salvadora pra mim!

Já nas épocas da faculdade, eu era uma tonga. Alguns professores praticamente permitiam colas; alunos chegavam a levar as provas prontas em xerox do papel oficial usado por lá! E eu?! Nem as fórmulas na borracha eu conseguia por...

Não se trata de moralismo nem de síndrome de Zé Certita, não! A decisão nem chega a esse ponto, eu simplesmente tenho uma força estranha e oculta dentro de mim que não me deixa fazer isso! É inexplicável, como naqueles sonhos em que você quer gritar e não consegue!

Uma astróloga me explicou! Disse que tenho, em meu mapa astral, Sol junto com Saturno e isso me torna uma pessoa que segue todas as regras. Parece virtuoso? Confesso que acho um saco, me atrapalha muito!

A desvantagem final de tal comportamento? A completa falta de tolerância com os mentirosos de plantão. Não aceito, não entendo e dificilmente perdôo... Em um mundo onde a verdade anda tão rara, isso – também – me prejudica! Muito!!!

Thursday, 7 February 2013

Homens que sabem enlouquecer uma mulher

Alguém tem idéia de como é complicado fazer uma mudança? De quantas pessoas dependemos no momento em que decidimos sair de um lugar e começar vida nova em outro? Até agora, já dei conta de três personagens. Antonio, Gil e Irajá mandam em mim. De um jeito forte e autoritário. E eu? Obedeço.

Antonio, O corretor, é figurinha fundamental nesses dias em que preciso encontrar – em tempo recorde - um flat para alugar. Antonio não gosta de tomar decisões tampouco de se responsabilizar por opiniões próprias. Prefere beneficiar-se do “talvez”, proferido de várias formas. Antonio tem um vocabulário rico, nunca imaginei que “talvez” tivesse tantos sinônimos.

Gil é o homem da mudança. É quem leva, em seu veículo, caixas com livros, roupas, sapatos e bolsas, muitas bolsas, para a nova moradia – tão logo Antonio me permita ter uma. Encontrar Gil foi um momento marcante e decisivo em minha vida. Agora, basta encontrar caixas de papelão que embalem os pertences. Vou ao Google.

Casaria e daria muitos filhos para o Google. Ele é tudo o que preciso em minha vida. Nunca me deixou sem resposta, nunca ousou se valer dos “talvez” de Antonio, por exemplo. O Google é que é um homem de verdade! Ele acaba de me apresentar Irajá, o moço da empresa das caixas de papelão. Na verdade, não sei o nome de Irajá, mas escolhi batizá-lo com o nome do bairro onde se encontra sua loja.

Friday, 17 August 2012

Contos (Eça de Queiroz)

Story titles

Singularidades de uma rapariga loura
Um poeta lírico
No moinho
Civilização
O tesouro
Frei Genebro
Adão e Eva no Paraíso
A aia
O defunto
José Matias
A perfeição
O suave milagre

Tuesday, 12 July 2011

Monarch

A monarch is the person who heads a monarchy. This is a form of government in which a state or polity is ruled or controlled by an individual who typically inherits the throne by birth and normally rules for life or until abdication. Monarchs may be autocrats (absolute monarchy) or ceremonial heads of state who exercise little or no power or only reserve power, with actual authority vested in a parliament or other body (constitutional monarchy).